sábado, 19 de abril de 2014

Limites próprios!

Sabe aquela coisa de que é sempre mais fácil ver os defeitos dos outros antes de ver os próprios?! Pois é, tem uma hora que temos que ver os próprios limites!
E como funciona isso? Bom, vamos tentar entender juntos.
Primeiro começamos entendendo que todos mudam com o passar do tempo, para melhor ou para pior! Ok, você pode falar que isso é obvio e que esse texto já está começando chato, mas aí vem o surpreendente, sabia que nem tudo deve ser jogado fora nessas mudanças?! Pois é amigo, demorei um pouco (bastante) pra perceber isso.  Digamos que eu tive quase que perder coisas boas atuais para entender que temos que saber escolher as coisas que vão caminhar com a gente nas mudanças.
Aí vêm as perguntas: como escolher essas coisas? Devemos mudar? Por que mudamos? É bom mudar? É preciso mudar? É preciso fazer alguma coisa?
Meu Deus, muitas perguntas, desisto, chega, nem queria tanto assim entender.
Não! Para, respira, não faz assim! Podemos falar sobre tudo isso e vai ser mais fácil do que imaginamos.
Não importa se tem que mudar ou se não tem, o que nós realmente temos que fazer é parar de complicar! Sério, quando foi a última vez que você saiu e experimentou alguma sensação realmente boa?! Se você respondeu que foi ontem ou alguma outra data próxima, te invejo, de verdade! E te admiro também!
Sabe o que falta na nossa vida? Falta aproveitar um dia de sol simplesmente pra ouvir uma música boa ou sentir o vento nos cabelos!
Lembra daquelas músicas que te faziam rir pela letra ou pelo que elas te lembravam? Se lembra, por que parou de ouvir?! Já sei, parou por que entrou em uma nova fase, precisa crescer e não tem mais espaço na sua vida para essas risadas idiotas! Parei de te invejar! Hoje fiz esse exercício. Quase que literalmente desenterrei todas essas músicas, essas letras com pouco sentido ou com sentido adolescente. Desenterrei as risadas, as sensações e quer saber, foi MUITO BOM! Descobri que isso ainda tem espaço na vida. E não tive que perder tudo que eu amadureci para perceber isso. Não precisei mudar.
Tudo tem certo espaço, se você quiser, claro!
Na boa, tudo que eu sei e que eu quero outra vez essa sensação do vento no rosto, a luz e o coração disparado quando aquele acorde tocar ou aquele sorriso aparecer!
Não foi preciso mudar, foi preciso evoluir, crescer! Afinal, de que adianta mudar se não for para você se sentir bem?!
Hoje, depois de muito pensar, sentir, ouvir e lembrar eu posso dizer: estou de volta! Estou feliz, sei o que eu quero fazer e o mais legal, sei como eu quero fazer! E não precisei deixar nenhuma responsabilidade de lado para isso.
Eu posso ser mais de uma, afinal ser uma só é muito chato!
A essência é sempre a mesma, afinal sou eu, mas eu posso ter várias situações e me adequar a cada uma delas.
Então, pra você que está lendo isso e se encaixa, aproveita comigo, vem, pega a minha e deixa eu te mostrar esse vento e essa luz que eu falei!

Nada é para sempre, nada é igual, mas dessa vez sempre para melhor, eu to sorrindo e nunca mais quero abandonar essa luz!