domingo, 5 de agosto de 2012

Limites olímpicos

Estamos em época de olimpíadas, e entre poucas medalhas e mudanças na programação da TV alguns pontos merecem destaque.
Acho que a melhor parte dos jogos olímpicos não é torcer para o Brasil nem nada assim, a melhor parte é ter a oportunidade de assistir esportes aleatórios que nós, na maioria das vezes, nem entendemos as regras. Se acalmem, não estou desmerecendo nenhum esporte, eu apenas acho curiosos ver o que o ser humano pode inventar.
Diante da minha curiosidade sobre esses esportes pouco conhecidos encontrei uma lista que mostra alguns esportes que deixaram de fazer parte do universo olímpico. Depois de ler a ista inteira, eu concordo plenamente com a decisão do comitê olímpico de retirar os esportes da competição. Provarei que não estou exagerando. Vamos analisar alguns.
O primeiro que me chamou atenção foi o cabo de guerra. Como aquela brincadeira inocente da escola virou um esporte olímpico? Queria saber quem foi que olhou crianças brincando e pensou: - Nossa, que interessante. Isso merece uma medalha!
Fiquei imaginando o treinamento dos atletas. Quem seria o grande time desafiador? A 4ª série do colégio local?
Outro esporte curioso que não faz mais parte dos jogos é a Pelota basca. Esse eu tenho certeza que foi retirado porque ninguém sabia como joga-lo. Ai vão as regras: Os jogadores ou duplas têm de atirar a pelota contra um frontão, duas paredes que formam um ângulo de noventa graus, acima de uma linha que varia entre noventa centímetros e um metro de altura. Ao voltar, a pelota só pode tocar no solo uma vez. A contagem vai até 12 pontos.
Eu tenho certeza que você está pensando a mesma coisa que eu agora: - Que?! Não entendi nada que você falou. E mesmo que você tenha entendido alguma coisa, logo depois pensou: - Deixa, isso é muito complexo, vamos assistir futebol!
Agora eu tenho uma denuncia para fazer! O próximo esporte de que vamos falar foi eliminado por bullying, eu tenho certeza! Qual outro motivo os organizadores teriam para eliminar a patinação artística? Tudo bem , é um esporte um pouco (bem) gay, mas achei sacanagem!
Agora eu tenho uma pergunta. Por que eliminar dos jogos o hóquei no gelo e deixar o hóquei na grama? Quem foi que conclui que a grama era melhor que o gelo?
O último excluído que me chamou atenção foi a competição de motonáutica. Esse pode ser classificado como esporte de preguiçoso! Foi o único esporte a motor que já entrou na competição. Esse é um esporte que que engloba todas as atividades realizadas numa embarcação com propulsão por motor de explosão (gasolina ou diesel). Ou seja, enquanto em outros esportes aquáticos como remo e natação os atletas precisam se matar e fazer uma força incrível, nesse a pessoa depende única e exclusivamente do motor! Será que esses caras da motonáutica quando viam os outros treinando pensavam: - É , se matem ai enquanto eu tomo minha cerveja antes da competição de amanhã!
Bom o que podemos concluir com tudo isso é contamos com um comitê olímpico que, por sorte, sabe muito de limites e resolveu eliminar alguns esportes que poderiam comprometer a integridade dos jogos. Se você agora está triste, pois não poderá ver esportes bizarros durante as Olimpíadas, quero deixar claro que não foi isso que eu quis dizer, e que basta procurar um pouco na sua TV para ver modalidades até um pouco piores do que as que eu citei!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Os limites do "G"

Ontem comprei minha primeira roupa G. Não sei o quanto essa informação seria relvante, mas vamos parar para pensar.
O que o tamanho G realmente significa?! Segundo o nosso mundo uma coisa G é aquela coisa grande que só pessoas grandes usam. E não podemos esquecer que pessoas grandes não são bem vistas, afinal vivemos e um mundo em que pequeno é bonito, médio é aceitável e grande é o fim do mundo. Mas quais são os limites para esses pensamentos? Se você perguntar para uma mulher qual o tamanho do chocolate que ela quer quando está na TPM ela sempre vai escolher o G (pode até pensar que o P ou o M seriam os mais indicados, mas no fim, sempre preferem o G).
Nos ensinaram que o G seria o maior ponto possível, mas, aqui entre nós, se isso fosse verdade não teríamos tantos artigos, livros e outras coisas sobre ele, e ele já teria sido encontrado a muito tempo! E se o G é tão ruim por ser enorme o que dizer do GG, XG e outras variações?! Não satisfeitos em rotular esses "tipos" de G ainda criaram o Plus Size, que é um G maior ainda!
A única coisa que eu não entendo é: como podem ser P e M exemplos de perfeição se encontramos muito mais tipos de G?! E pior, como querem que eu acredite que o P é ótimo se eu sempre quero tudo grande?! Não só eu, todo mundo prefere os grandes.
Roupas G são totalmente condenáveis, mas o que me dizem de um cérebro G?!
Sabe aquele momento em que você vê uma caixa enorme e alguns segundos depois descobre que é um presente?! E quer saber o melhor?! O presente é para você. E agora, quer trocar por uma caixa P?
Se G compõe Gratidão, Gargalhada e Ganhador, por que devemos gostar mais de Pedaços Pequenos de um Paradoxo, ou ainda Maluquices Maldosas de algo que parece uma Máquina?!
O fato é que hoje o G pode ser o novo padrão de qualidade, ou a teoria que eu gosto mais, o padrão de qualidade se rendeu ao respeito e todas as letras do alfabeto podem ter seu lugar!