quinta-feira, 30 de julho de 2015

Limites e palavra!

Gosto de gente de palavra! Seja qual for a palavra...

Gente que fica mudando de ideia me deixa tonta e gente que sustenta uma palavra na sua frente, mas na verdade quer dizer outra coisa me deixa irritada!

Se quer aquilo, vai até o final, se não quer põe pra fora que vai te fazer bem!

Gosto de gente com pegada...

Uma pegada meio forte naquilo tudo que quer.

Indecisão faz parte da vida? Sim, na hora de descobrir onde jantar, qual doce comer quando você nem tem mais vontade e também na hora de decidir qual roupa vai comprar. Mas indecisão na hora de sustentar a palavra...é feio!

Vamos combinar assim, com palavra e com pegada a gente chega longe!

Mostra decisão, luta por aquilo quer ter, quer beijar, quer pegar...mostra a pegada...pegada frouxa não conquista ninguém!

Se você me mostrar a pegada e honrar a palavra eu juro que por pior que ela seja eu vou te dar o direito de defende-la!

Mas não estraga, para de falar, vem aqui e me mostra tudo que você tem pra mostrar e me faz feliz! Deixa eu te dar uma mordida!
Vem rir comigo, se solta, me mostra que você quer, que eu te mostro que não vai se arrepender!


Depois de falar vem a hora de agir! Aí a gente se diverte, da bastante risada e continua defendendo todas aquelas palavras!

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Limites presos à cordas!



Esses dias, andando por aí, dei de cara com uma corda! Uma ponta solta que não se via o fim.
Não sabia se puxava, se deixava lá. Não era nem grossa nem fina, nem bonita e nem feia. Era apenas uma corda. Ri sozinha pensando na frase “dar corda” e logo depois parei quando me dei conta que após dar corda sempre vem a pare que alguém acaba se enforcando.

Já não aguentava mais, aquela corda devia significar alguma coisa. Enquanto caminhava em direção a ela, percebi que ela não estava sozinha. Ao seu lado havia mais uma...e outra...e outra...não era possível...resolvi que precisava de luz!

Seria melhor ter ficado sem ver...eram várias cordas, várias pontas sem nó e que apareciam sem dó para me dizer alguma coisa!

Puxei a primeira, veio o tombo...não meu...de alguém...só ouvi o barulho...

Puxei a segunda...dessa vez ninguém caiu...poderia ser alguém que já sabe pular corda!

A terceira era mais grossa...mais pesada...foi quando me toquei que não eram apenas cordas!

Eram pontas não amarradas da minha vida que me fitavam como cobras prontas para dar o bote!

Nossa, como deixei todas se rebelarem ao mesmo tempo? Talvez tenha sido um pouco de despreparo, mas levando em consideração que eu não amarro nenhuma ponta da minha vida, já era de se esperar. E agora, como sair dessa situação?!

Vamos fazer assim, eu solto as cordas, não me preocupo com o que tem em cada ponta e vou embora sem saber quantos tombos mais serão ouvidos! Droga...tenho consciência! Vou ficar e dar uma geral nisso!

Voltamos a primeira corda...agora a segunda...a terceira...cordas pesadas, fazem meu braço doer !
Corto ou amarro?! Já sei! Amarro uma na outra para ver esses personagens diferentes se encontrando e começando ma história completamente diferente. Não posso...lembro exatamente como cada uma terminou e não seria justo expor outros corações à esses espinhos...cada mágoa na sua corda!

Aparo todas...muitos restos de cordas, muita poeira...atacou minha alergia...sou alérgica à situações mal resolvidas...resultado: tenho crise todos os dias!

Pronto, todos os restos jogados no lixo e o lixo sendo levado embora! Para algumas histórias escorre uma lágrima. É bom que da um jeito nessa poeira e lava tudo!


Agora posso ir embora, fazendo de conta que não estou vendo aquele último pedaço de corda que ficou ali!