sábado, 22 de julho de 2017

Limites e Chester Bennington



Bom, vamos lá!

A verdade é que eu não sei muito bem o eu dizer, mas estou com uma ânsia desesperada de falar sobre o assunto!

Não, não é vontade de te contar detalhes sobre a morte de Chester Bennington...talvez um pouco vontade de te contar um pouco sobre notas, letras e melodias...

Eu lembro quando a banda surgiu (não, não surgiu lá no começo, não tenho pretensão de te falar que eu sei tudo sobre ele, pois a verdade é que eu não sei)! Quando surgiu pra mim! Quando Numb passou a ter cadeira cativa na minha playlist e quando eu me rendi ao restante de Meteora!
Lembro que fiquei preocupada quando Leave Out All The Rest passou a fazer sentido...é, faz muito mais sentido agora...

I dreamed I was missing
You were so scared
But no one would listen
'Cause no one else care

After my dreaming
I woke with this fear
What am I leaving
When I'm done here?

Pra começar não tem esse papo de ninguém liga, temos que ligar sim!

Não, eu não estou pedindo pra você se tornar fã de Likin Park! A verdade é que eu não estou nem pedindo pra você saber que é Chester, mas você precisa saber sobre o que aconteceu nesse dia 20 julho! Você precisa saber, não pra perguntar motivos, nem saber como foi feito...você precisa saber pra olhar para os lados!

20 de julho de 2017, 6 de março de 2013, 18 de maio de 2017, 9 de setembro de 2013...e tantas outras datas que eu poderia colocar aqui!

Tem uma coisa que eu nunca sei, a maioria das pessoas não sabe na verdade, como agir após datas assim! Tenho uma notícia não muito boa, vamos continuar sem saber! Cada vez que essas datas forem lembradas, cada vez que datas novas surgirem, vamos voltar a mesma reação de mente vazia e aperto...uns mais, outros menos! 
Mas é importante que você não se torne alguns tipos de pessoas...

Não seja a pessoa que pergunta o por quê! Não, nós não vamos saber motivos e mesmo que tivesse um motivo, a gente não precisa disso!

Não seja a pessoa que ri...não seja a pessoa do “mas você nem conhecia o cara”...não seja a pessoa do “ele mereceu” e, principalmente, não seja a pessoa do “ele foi fraco!”.

Se não consegue ser a pessoa que estende a mão e que se importa com os outros, seja a pessoa do silêncio!

Chester não foi o primeiro, infelizmente (e digo esse infelizmente completamente de coração partido) não será o último!

Quer uma dica? Em hipótese alguma, diminua a dor do outro...em hipótese nenhuma fique indiferente!

Está precisando conversar? Ligue 141...


  

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Limites e Moulin Rouge (ou as várias faces de Toulouse!)



Hoje vamos falar de uma coisa (filme) que desde que eu vi pela primeira vez, sempre mexeu muito comigo: Moulin Rouge!

Gente, sério, isso não é um filme, é um estado de espírito! E o mais interessante, a cada vez que eu assisto rola uma identificação diferente com cada personagem, com cada música...
Uma coisa nunca muda, minha admiração por ser um filme basicamente sobre Boêmios (no melhor significado da palavra!).

Calma, se você caiu de paraquedas e não sabe do que eu estou falando, vamos a uma breve introdução!

Moulin Rouge é um filme de 2001. A história se passa em 1899 e gira em torno de um jovem poeta, Christian, que desafia a autoridade do pai ao se mudar para Paris, considerado um lugar amoral e boêmio.  Christian está solitário com sua máquina de escrever quando um argentino inconsciente cai do teto e quando ele vê está no andar de cima substituindo o argentino em uma peça de teatro. O poeta acaba se tornando o escritor da peça e é levado até o Moulin Rouge para apresentar suas poesias para Satine, a mais bela cortesã do local! O que acontece depois disso...pelo amor de Deus, assistam o filme, pois posso dar 1001 interpretações diferentes sobre o que acontece!

Mas vamos lá, entre diamantes cintilantes sendo os melhores amigos de uma garota, garotos estranhos e encantados que ensinam que a coisa mais importante é amar e em troca amado ser e muito can can, temos que lidar com uma belíssima fotografia , que inclusive rendeu ao filme a indicação ao Oscar. Além de melhor fotografia, Moulin Rouge contou com mais 6 indicações ao Oscar em 2002 e levou o prêmio nas categorias Melhor figurino e Melhor direção de arte! O filme é realmente Spectacular Spectacular!



Além de todas as outras referências existentes ao longo do filme, para mim, as mais importantes são as musicais! Diferente de outros musicais (sim, o filme é um musical, mas não se desespere, eu normalmente não gosto de musicais e Moulin Rouge é meu filme (estado de espírito) favorito!) o filme é composto por músicas conhecidas que receberam novas roupagens e arranjos para o filme! Isso mesmo, não são músicas feitas para o filme e sim grandes sucessos, entre eles Your Song do grande Elton John!



Existem no mundo alguns loucos que classificam esse filme como comédia romântica...CUIDADO! Se trata de um drama...nas primeiras cenas do filme já temos a informação de que a mulher que Christian ama está morta!

Sim, eu choro do começo ao fim e muita gente sempre me perguntou:

-  Nossa, mas isso não é horrível? Pra que sofrer desse jeito?

Calma, não é horrível, vamos à linha do tempo para explicar!

As primeiras vezes que eu assisti o filme, no auge da minha ridícula obsessão pelo amor, me identificava muito com Satine. Além de todas as complexidades existentes em Satine, um ponto auto da personagem é que ele é sonhadora! E eu também já fui assim.

Nessa mesma época, algumas vezes que assisti me identifiquei muito com Christian. O poeta quea credita acima de tudo no amor, All you need is Love!



Depois de assistir muitas vezes e chorar de desidratar em todas elas, acabei meio que me convencendo do que as pessoas falavam, esse negócio não faz bem!  Terminava todas vezes com o rosto inchado, olhos basicamente em carne viva e uma sensação estranha no peito!

Depois de quase um trauma, sábado a noite desses em casa, sem nada para fazer e sozinha...me bateu uma saudade de Moulin Rouge! Coloquei o filme para passar, mas já precavida com o controle remoto na mão e disposta a assistir apenas algumas cenas e pular pelo menos 90% do filme. Tempos depois, já com a primeira linha dos créditos subindo, me toquei do inevitável...eu havia assistido o filme inteiro! Trauma retirado, algumas fichas começaram a cair!

Dessa vez eu estava mais para Toulouse Lautrec, interpretado lindamente no filme por John Leguizamo. Toulouse (além daquilo que nós sabemos historicamente, focando em seu significado mínimo no filme) é um retrato lindo de basicamente todas as emoções mundanas! Ele aparece logo no começo do filme, ainda de maneira anônima aos nossos olhos, junto com Nature Boy, uma das canções mais poderosas e com letra que merece nossa atenção:

There was a boy
There was a boy

A very strange enchanted boy
They say he wandered very far, very far
Over land and sea
A little shy and sad of eye
But very wise was he
And then on day
A magic day he passed my way
And while we spoke of many things
Fools and kings
This he said to me

The greatest thing you'll ever learn
Is just to love and be loved in return

É uma belíssima introdução e ensinamento do que estava por vir. Ser amado e em troca amado ser! Em qualquer situação, é realmente a única e melhor coisa que você pode aprender!



Depois dessa passagem, Toulouse volta como, basicamente, o líder dos boêmios e defensor leal dos ideais. Interpretando uma freira e tentado ajudar na criação da peça (aquela que Christian começa a escrever após o incidente com o argentino desacordado) o artista é sorridente, levemente alcoólico (não podemos esquecer do Absinto)  e sempre o centro das atenções e positividades! Toulouse parece o retrato de um homem sem preocupações e solidão. Todos estavam convencidos disso, até que enquanto todos comemoram a primeira apresentação de uma peça boêmia, ele aparece sozinho, com olhos em carne viva do choro (basicamente igual os meus) e mais uma vez junto com Nature Boy, nos lembrando que por trás da carapaça de alegria, pode ter um sofrimento e uma solidão! Não seríamos todos um pouco assim?

A figura de Toulouse parece estar ali o tempo todo para não deixar Christian esquecer as coisas mais importantes da vida, mesmo que elas sejam o sofrimento e a dor muitas vezes! No auge das desilusões, ele surge do alto do palco para lembrar Christian e Satine que a coisa mais importante é amar e em troca amado ser. E muitas vezes, durante o filme, para nos lembrar que a coisa mais importante é lembrar que todos são humanos e merecem seus momentos, seja os de loucura da fada verde ou de desilusão.

Dessa vez terminei o filme e chorei descontroladamente como sempre fiz, porém, era um choro de liberdade. Mouling Rouge com Lautrec e companhia me fizeram ver que muitas vezes nosso peito precisa de um grito de liberdade! Nós não queremos chorar pelos nossos problemas mundanos, nossas carapaças não podem permitir isso, mas nos permitimos chorar pelos amores que transcendem a morte em nossos filmes favoritos e isso é extremamente necessário! Como uma abertura feita com um bisturi para que o pulmão desinche e volte ao ritmo normal, precisamos dessas fugas para que o nosso peito volte a bater em várias notas e não apenas na da angústia! O Toulouse de John Leguizamo estava ali todas vezes que assisti o filme, e parecia que estava esperando apenas o melhor momento para mostrar seu real significado.

Voltei oficialmente a assistir Moulin Rouge sem medo, sem trauma, entendendo que posso baixar a guarda algumas vezes e que preciso desses personagens para isso! Funciona quase como uma família que me acolhe sem perguntar muita coisa, dançando e cantando os momentos de alegria e angústia!
Acredito que com o passar dos anos e das exibições caseiras do filme, passarei a me identificar com outros personagens, afinal, é um ciclo. Acredito que mais para frente serei mais como Zidler em seus momentos de lucidez patriarcal com sua família Moulin Rouge! 



E espero nunca ser como o Duque, pois, pelo menos por enquanto, ele é apenas o vilão que me faz rir algumas vezes e chorar em outras quando faz o casal principal se separar!



Toda essa conversa foi apenas para dizer o seguinte: se permita ser mais como Toulouse Lautrec. Se mostre e coloque para fora quando necessário! Mesmo que para isso você precise do seu filme preferido!




Para entrar no clima:

terça-feira, 5 de julho de 2016

Limites e desemprego!

Vamos lá, papo sério!

Quase 6 meses...quase 6 meses de caça desenfreada à um emprego! Meio ano não...não quero bater essa marca, isso só vai rolar no dia 20 e eu espero de coração já estar empregada até lá porque realmente, tem limite!

Tudo que for falado aqui é baseado em fatos reais e os termos publicitários podem ser substituídos por outras áreas!

Vaga: Estágio atendimento
Responsabilidades: Contato direto com os clientes, atender telefone, auxilio de recepção. Responsável por desenvolvimento de layout, redação e contato com fornecedores quando necessário. Necessário conhecimento de pacote Office, Ilustrator/ Corel Draw / Photoshop e ferramentas de mensuração de mídia online.
Necessário experiência de pelo menos 3 anos na área.
Remuneração R$ 500,00 + transporte.

Gente, sério, não é exagero de gente revoltada com a vida, esse exemplo é baseado em fatos reais!
Deixa eu ver se eu entendi, a pessoa quer um atendimento, recepcionista, criação, produção e mídia na mesma pessoa? Você pode me falar (acho que é impossível, e espero que não fale, mas tudo bem) que da pra uma pessoa só ser responsável por tudo isso, mas se você não se espantou com isso, se atente para o seguinte fato: a faculdade de publicidade dura 4 anos, como que uma pessoa que se candidata para uma vaga de estágio vai ter pelo menos 3 anos de experiência na área (qual das áreas?!)?

Em anúncios de vagas efetivas temos o mesmo problema!

Passei 4 anos de faculdade (3 e meio na verdade, mas está acabando!) ouvindo meu mestres professores dizendo que publicidade não é só criação, que tem muito mais, que cada área faz o todo acontecer! Meus amores, pelo amor de Deus, existe muito mais em Publicidade e Propaganda, vamos, por favor, abrir a cabeça e entender isso? Apenas para citar um exemplo, uma boa peça não é nada sem planejamento, aliás, uma boa peça não existe sem um bom planejamento! E não, não venham me falar que eu tenho obrigação de saber mexer em software, porque isso pode até ajudar (e eu concordo e tenho planos de assim que voltar a ter renda começar a pesquisar cursos para ter pelo menos a noção básica), mas não podemos acreditar que esse mundo da publicidade se resume apenas à criação! É diminuir demais um mundo tão maravilhoso e complexo!

Seu eu pudesse pedir apenas uma coisa para os empregadores, pediria coerência! Se quiser um estagiário, saiba o que pode ser requisitado e principalmente esteja disposto a ensinar, agregar algo na vida profissional do estagiário e não apenas à conseguir mão de obra fácil. Sobre as vagas efetivas, entenda que é humanamente, academicamente, publicitariamente impossível um profissional preencher todas as áreas da agência. Campanhas de sucesso são geridas com cada profissional cumprindo a sua função, às vezes até mesmo com núcleos específicos dentro das agências para cuidar de alguns clientes. Por menor que seja a agência, é preciso respeito e (mais uma vez) coerência!
Vamos parar de sucatear! Se você é o responsável por uma agência de publicidade, você sabe (ou deveria saber) como é importante cada área com o seu profissional competente, responsável, focado e livre para trabalhar com aquilo que escolheu e se capacitou!

Feito o desabafo específico da área, respondo um questionamento feito por muitas pessoas: sim, também estou procurando emprego fora da área de publicidade, mesmo isso me deixando bastante frustrada por estar a poucos passos de me formar e com o sangue fervendo para aprender mais e me desenvolver na área!


Continuo na busca e aquele recado de sempre...se alguém souber de uma vaga por aí...

domingo, 29 de maio de 2016

Limites sobre um abuso!

Como já deu pra perceber que está faltando limites pra muita gente, vamos trazer o papo aqui pra perto!

Eu frequento bares, cinemas, pontos de ônibus, shoppings e outros locais de entretenimento público com roupas que me fazem bem e que eu escolho, isso pode incluir shorts, saias e vestidos. Eu mereci?

Eu frequento o campus da minha faculdade à noite e isso inclui salas de aulas, estacionamentos e proximidades. Eu mereci?

Eu bebo! E mais, bebo o que eu escolho, o que eu tenho vontade e na quantidade que eu quiser. Eu mereci?

Eu engravidei com 19 anos. Eu mereci?

Não, eu não sou casada! Eu mereci?

Eu uso transportes públicos! E não só enquanto está claro, muitas vezes durante a noite e desacompanhada. Frequento muitos ônibus e até mesmo táxis, tudo sozinha. Eu mereci?

Eu já me relacionei com alguns homens. Eu mereci?

Eu tenho amigos homossexuais! Frequento todos eles (não tanto quanto gostaria, essa vida corrida acaba deixando isso mais difícil) e sou simpatizante da causa LGBT. Eu mereci?

Eu sou mulher e já disse ‘não’ para alguns caras que se aproximaram nos bares, que me comeram com os olhos e que me chamaram de ‘gostosa’ no meio da rua. Eu mereci?

Eu passei aquele batom vermelho, mesmo muita gente achando que é um ‘batom de vagabunda’! Não fiz o que eles esperavam. Eu mereci?

Eu não mereci, não mereço e nunca vou merecer qualquer tipo de violência e abuso! Seja um estupro, uma cantada na rua ou um julgamento!

Eu não mereço!

Elas não merecem!

Eles não merecem!

Nunca é culpa da vítima!

Se não tem nada de bom pra falar, é melhor não dar opinião!

#EstuproNaoÉCulpaDaVitima

#AbusoNãoÉCulpaDaVítima

#NãoVamosFicarQuietinhas


#AprendeARespeitar

Links de utilidade pública:

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Limites e sobre sentir falta...

É estranha essa sensação, essa coisa de sentir falta e não saber exatamente do que!
Diria que não é nem não saber exatamente...é simplesmente não saber!
Vamos lá! Acorda no meio da noite, olha para o lado, não encontra muita coisa. Será solidão? Não, creio que se fosse isso já estaria bem claro. 
Um beijo, um carinho, um abraço? Muito clichê!
Alguém me aponta pelo amor de Deus o limite dessa sensação estranha! Será isso? Será a falta da espiritualidade? Miga sua louca, não pira, não adianta arrumar desculpa pra cobrir um defeito que você não tem a menor noção do que é.
As vezes é o silencio, essa coisa de ficar muito tempo sem falar...é, mas normalmente você prefere ficar em silencio, mesmo cercada de gente, gente essa que as vezes até quer falar, mas que não te mostra argumentos suficientes para ter uma boa conversa.
Será saudade, essa coia que bate sem a gente saber e vem não sei de onde? Não, pode apostar que não é, o fato é que nunca tive uma coisa tão grande assim para sentir saudades. Nos chamados “grandes momentos da minha vida” sinto a sensação de ter passado por todos eles anestesiada, mas até acho isso bom, tudo que perdi fica em um subconsciente inacessível que não me causa nada.
Vamos voltar a fita (iniciar novamente o episódio no Netflix se você preferir) refazer os passos e entender o que falta. Quando esse sentimento bate? Será que quando chego em casa? Quando tiro a bolsa e o peso continua nas costas?
Já sei, é naquele maldito momento em que deito a cabeço no travesseiro e resolvo dormir. Tarefa difícil, cada vez mais difícil!
O que mata por dentro é aquela coisa de querer pensar em alguma coisa, lembrar de alguma coisa...sabe quando a gente pensa em alguma situação antes de dormir e vai dormir sorrindo? 
Sei lá, de uns tempos pra cá eu tento puxar na memória esse último momento, última imagem...e não vem nada!Não é pra me entender mal, achar que estou no meio de uma crise existencial ou voltei a ser adolescente! Não é depressão nem nada assim (pode deixar que eu sei quando é)!
Falta aquela imagem pra congelar, guardar no coração e dormir sorrindo!

Então esse texto vai terminar igual esse meu momento pra mim, sem final...

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Limites de um Auto-Bullying – Episódio 01





Para tudo que tem coisa mudando!
Gente, não que eu tenha me escondido esse tempo todo, mas eu respeito muito uma máxima que diz que você só pode apontar para o outro, depois de apontar para você mesmo, ou seja, só pratique a zoeira com o coleguinha depois de praticar com você mesmo! Sendo assim, o blog (depois de uma fase depressiva de autoconhecimento e mimimi) volta às origens e volta a rir. MAS antes de voltar a rir do coletivo, vamos rir do privado!

O Tudo com Limites apresenta hoje o primeiro episódio da série Limites de um Auto-Bullying, uma série de 5 “episódios” de Bullying sobre a minha pessoa! É a sua chance de rir de mim de forma autorizada! Ve se não perde e le até o final. Não garanto gargalhadas, mas garanto que você vai poder rir da minha cara!

Bom sem mais blá blá blá, no nosso episódio de estreia vamos falar de nome. Se vocês (se é que tem alguém lendo isso, dá um oi nos comentários se você está aí!) ainda não sabem meu nome é Lis. Vamos para as respostas básicas:
1)    Não, não é apelido;
2) Sim, é só isso (não tem complemento, nome composto e nem nada parecido);
3) Sim, eu já passei por situações bem complicadas por causa dele!

Pessoas com nomes estranhos (vamos falar “diferentes”, pois hoje o Bullying é só comigo) tem problemas em coisas que pessoas com nomes comuns julgam ser as tarefas mais fáceis da vida! Vamos exemplificar! Estou eu em um momento normal da minha vida, pedindo um café naquele lugar que anota o nome no copo (sem marcas...mas se rolar um patrocínio a gente conversa!). Pedindo o café, ok, pedido entendido...aí vem a pergunta fatídica...a atendente sorri e pergunta...Nome? É aquele momento que dá vontade de responder não...não precisa de nome não...deixa sem que é melhor! Meu rapaz, minha jovem, lembrem-se que vocês aqui estão lendo o meu nome, então está tudo tranquilo, mas façam um exercício em 3 partes:

1) Leia Lis em voz alta;
2) Encaixe em frases como “É a Lis”; “Meu nome é Lis” ou “Fala com a Lis”;
3) De muita risada!

Se você ficou com preguiça de fazer a fase 2 e não entendeu a risada na fase 3 (sério, preciso parar, o Bullying é só comigo poxa!) eu explico. Só por esses exemplos, por conta da sonoridade das frases, meu nome já virou Elis e Alice facilmente. E vamos lá, porque eu ainda estou na frente da atendente do sorriso tentando pensar em alguma alternativa para ela entender meu nome de primeira, e vai por mim, por experiência própria, não existe alternativa! Eu sempre vou passar por aquela coisa de falar umas 3 vezes o meu nome e depois soletrar: L-I-S (sem contar que depois do “Soletrando” a gente volta para as 3 respostas básicas que eu já citei acima!)

Entenderam o drama?! Enquanto você, pessoa de nome normal, faz o pedido em uns 2 minutos, eu fico pelo menos uns 5 a 6 minutos apenas para explicar o meu nome!
E isso tudo se repete em pedidos de pizza por telefone, ligar para o disk táxi (sem piadinhas sobre Uber nesse post, se segura!) e outras coisas que precisa dar o nome para “ser chamado”.

Só isso, mais os olhares das pessoas em volta quando entendem o seu nome e a cara de merda da atendente pela situação já fazem a vida de uma pessoa com o nome Lis ser mais agitada do que deveria, e não estamos falando de uma agitação boa!

Além desse Bullying versão plus, eu também passo/passei por aquelas situações mais comuns como rimas com o nome (Lis Feliz, Lis cara de caca de nariz, entre outros)! Amiguinhos, dois tipos de Bullying numa criança só...isso já da trauma permanente com direito à visitas periódicas ao terapeuta!

E tem mais, sabe quando você tem aquela amiga chamada Isabela (nome aleatório) e você é tão carinhosa que chama ela de Isa? Agora me diz, que diabos de apelido (aqueles, com diminutivo de nome) da pra fazer com Lis?! Não existe! Parece pra sempre que a pessoa está brava com você, fica te chamando pelo seu nome, o coração traumatizado de Bullying não aguenta!

Agora, pra finalizar, um recado importante! Se você, por acaso, tem conta naquele banco laranja (sem marcas!) já deu a piadinha com o limite do banco! Esse Lis aí é outra coisa, não sou eu!!!

Assim abrimos a série Limites de um Auto-Bullying e também marcamos a volta da veia cômica do blog (tem até umas boquinhas vermelhas no layout agora, porque a coisa aqui voltou a ser pimenta, segura que vem bomba!)

Espero que vocês tenham gostado, que reflitam sobre esse primeiro Bullying e que aguardem ansiosos os próximos episódios da série! 2 beijos pra cada um!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Limites e palavra!

Gosto de gente de palavra! Seja qual for a palavra...

Gente que fica mudando de ideia me deixa tonta e gente que sustenta uma palavra na sua frente, mas na verdade quer dizer outra coisa me deixa irritada!

Se quer aquilo, vai até o final, se não quer põe pra fora que vai te fazer bem!

Gosto de gente com pegada...

Uma pegada meio forte naquilo tudo que quer.

Indecisão faz parte da vida? Sim, na hora de descobrir onde jantar, qual doce comer quando você nem tem mais vontade e também na hora de decidir qual roupa vai comprar. Mas indecisão na hora de sustentar a palavra...é feio!

Vamos combinar assim, com palavra e com pegada a gente chega longe!

Mostra decisão, luta por aquilo quer ter, quer beijar, quer pegar...mostra a pegada...pegada frouxa não conquista ninguém!

Se você me mostrar a pegada e honrar a palavra eu juro que por pior que ela seja eu vou te dar o direito de defende-la!

Mas não estraga, para de falar, vem aqui e me mostra tudo que você tem pra mostrar e me faz feliz! Deixa eu te dar uma mordida!
Vem rir comigo, se solta, me mostra que você quer, que eu te mostro que não vai se arrepender!


Depois de falar vem a hora de agir! Aí a gente se diverte, da bastante risada e continua defendendo todas aquelas palavras!